Quando cheguei ao teatro fiquei tenso, estréia do show aqui em Belo Horizonte, preocupação com o som, luz e tudo mais.
Fui o primeiro a chegar no camarim, já achando que estava atrasado, hehe... Mas rapidamente todos foram chegando, encontramos a turma do Los Porongas na porta ao lado, conversamos sobre nossos trabalhos e o quanto uma cidade inspira a arte. O papo estava bom!
Chegou a hora, palco!
Tocar no teatro é bem diferente de shows convencionais, o silêncio entre as musicas e durante o show é algo sensacional, pude ouvir tudo que estava acontecendo naquelas 15 músicas.
Porém enxergar a platéia com as luzes fica difícil, ainda mais pra um míope rsss...é como se olhasse para o escuro e foi assim que iniciei o show, mas rapidamente comecei a enxergar as pessoas!
Que bom ver rostos amigos que participaram desde o começo da nossa Liberdade!
O melhor do show, assim como aconteceu em GV, foi a gratidão das pessoas com a emoção compartilhada, com a nossa entrega!
O elemento sonoro marcante pra mim foi ouvir no retorno o som dos pianos, rhodes, cravo e hammond do Paulinho! Tempos que não escutava esse som tão redondo na caixa de retorno!
Algumas pessoas me perguntaram sobre o Loro, ele voltou a estudar no RJ, voltou ao mundo da arquitetura, foi a liberdade dele nesse momento, respeito e entendo! Gostaria de deixar um agradecimento especial a ele, meu irmão, como escutei do Fernando e achei bem pertinente, “você está nos obrigando a crescer e a superar o que achávamos impossível”
Até o próximo Liberdade!
Leo