sábado, 27 de agosto de 2011

O que não se refaz

Das minhas contribuições, O que não se refaz é a mais antiga. Teve início pouco tempo depois que lançamos o segundo disco, Somos um só (2005).  Gosto do jeito como foi feita.

Na época, li um recorte de jornal, que falava de Gandhi, Lennon e outras personalidades pacifistas.  Num dos pensamentos citados na matéria, dizia para sempre nos despedirmos das pessoas com um sentimento e palavras boas, pois poderia ser a última vez. Na hora, tive a idéia de fazer uma música com o tema, mas deixei guardado.

Alguns anos depois, escrevi um poema parecido com a letra gravada, porém, falava no presente.

Ao trabalhar o texto na música, naturalmente adaptei palavras e mexi com o tempo da canção. As vezes tenho esse processo de musicar algo que já tenha escrito, a letra vem numa época e a música depois, acontece o contrário também. Outras vezes vem tudo junto, não tem regra.

Acho que todo mundo tem um pouco dessa coisa de ter vontade de refazer algo que não tem mais jeito.

Inicialmente ela tinha um clima blues, meio Juliana está indo embora, do primeiro disco. Existem três versões bem distintas, de épocas diferentes. Prefiro a que ficou, é claaaro! Depois a gente solta todas num pacote com raridades, demos e sobras de estúdio... rsrs

Mais um passo a favor da Liberdade!

Visite o www.vitrolas.com.br , e ouça também o que veio antes e virá depois de O que não se refaz.


Obrigado amigos!


Fernando Persiano

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