segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um disco e nada mais # 7

A base da minha influência musical até os meus 12 anos era tudo aquilo que escutava em casa com meus pais, tios, primos e avós... Recheada do melhor da música brasileira, passando pela marcante presença dos Beatles, apresentado pelo meu pai, e a febre do rock nacional que vivi juntamente com meus primos, a juventude da época.

Em 1993, ainda sob forte influência dos Paralamas, Legião, Engenheiros ... numa rodinha de violão na escola que estudava em Uberlândia, um amigo tocou as primeiras notas do riff de Wish You Were Here, que logo entrou na minha cabeça e não saiu mais. Chegando em casa fui direto nos discos do meu pai porque sabia que alí tinha alguma coisa desse tal Pink Floyd.....ele se referia a ele como "...o disco do Prisma...". 

Coloquei The Dark Side of The Moon pra tocar e foram tantas surpresas que só saí dalí depois do Eclipse final. Contendo inovadoras experiências sonoras pro ano de 1973, o álbum foi um marco na história do rock progressivo. Aquelas vozes, relógios, caixas registradores, batidas do coração ... me prendiam diante desse "novo" som que me inspirava e interessava cada vez mais. A sonoridade me engolia....me sentia dentro da música.

Destaque para a faixa The Great Gig In The Sky, que sempre foi a que mais me chamava atenção. Um solo de vocal feminino forte, que foi registrado no primeiro take de improviso por Clare Torry, em cima de uma incrível  linha melódica do tecladista Richard Wright e suavemente pincelada na dose exata pela Steel Guitar de David Gilmour. Ela saiu da cabine de gravação se questionando se teria fica bom. Alguma dúvida?

Durante os próximos anos essa foi a trilha que me acompanhou em bons momentos ao som de Gilmour, Waters, Mason e Wright...

Grande abraço... e bons sons...

Berna Dias

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